Somos o que comemos. Os alimentos são a base da nossa realidade física, e até mesmo nossos pensamentos e emoções estão estreitamente relacionados com eles.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cozinha em vez de Hospital

Cozinha em vez de hospital
23-Jan-2009


Cientista brasileiro com Ph.D na Alemanha, Dr. Alberto Peribanez Gonzalez explica como obter a cura pela
alimentação viva e crua. Nos dias de hoje, cada vez mais convivemos com o avanço de inúmeras doenças crônicas e degenerativas como obesidade, câncer e problemas cardíacos... Parece que nunca ficamos tão doentes!


Por outro lado, a medicina convencional e os laboratórios farmacêuticos ocupam-se muito mais em investir recursos para produzir e utilizar medicamentos no combate das doenças, do que propriamente prevenir enfermidades e promover a manutenção da saúde. Assim, cada vez mais, todos querem saber qual é o melhor caminho para uma vida saudável, livre de doenças. O livro do Dr. Peribanez Gonzalez mostra que a chave para a cura e para a saúde pode estar bem à mão, nos alimentos da horta e do pomar, dentro de sua própria cozinha. “Lugar de Médico é na Cozinha” também apresenta 90 receitas, como a do suco verde, o “elixir da vida”. O doutor coleciona resultados positivos entre os pacientes que adotaram a bebida em suas dietas. “Eu sou um médico verdureiro”, brinca o cirurgião e cientista, que tem no currículo mestrado e doutorado pelo Institut fuer Chirurgisches Forschung Ludwig Maximilian Universitaet Muenchen (Instituto de Pesquisa Cirúrgica da Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha) e mais de cem artigos científicos publicados. E, foi justamente as pesquisas científicas que levaram o Dr. Gonzalez a exercer hoje o que ele chama de uma “medicina integrativa”, “não cartesiana”: “Nós não precisamos usar tanto a farmácia como as pessoas usam”, afirma.


Para demonstrar como viver bem, o “médico do suco verde” dá palestras em português, inglês e alemão pelo mundo afora. Em síntese, o Dr. Gonzalez avisa que sua medicina é alopática sim, mas antes de tudo, probiótica, ou seja, a favor da vida, e nutracêutica: “Eu não opero mais com um bisturi, opero com uma maçã”, conta. Os estudos do médico que opera “com uma maçã ou jabuticaba no lugar do bisturi ou do catéter” tem chamado a atenção da mídia, da comunidade científica, dos profissionais da área da saúde e de milhares de pessoas em busca da cura e da longevidade. Dr. Alberto Peribanez Gonzalez já esteve em vários programas de televisão (Globo Repórter, Programa do Jô, Mais Você com Ana Maria Braga, Alternativa Saúde com Patrícia Travassos, Mulheres com Cátia Fonseca, Sem Censura com Leda Nagle, Repórter Record, entre outros), ensinando os benefícios da alimentação viva através de receitas como o suco verde, o pão essênio, a caldeirada de frutos do mato. Sua participação gerou excelentes índices de audiência e recall para as emissoras.


Pacientes vindos de todos os lugares do Brasil e do mundo querem aprender a alimentação viva, empregada já por povos sadios da Antiguidade como os essênios, e que propõe a transformação de hábitos nocivos arraigados em atitudes conscientes de saúde. A alimentação viva (e crua) regula o colesterol e o açúcar, ajuda a manter a saúde em todo o corpo previnindo e auxiliando na cura de doenças como o câncer, doenças cardíacas, diabetes, eliminando líquidos retidos no organismo, descongestionando e limpando intestino, fortalecendo o sistema vascular, o coração, o sistema digestivo, a imunidade, o organismo como um todo.


Uma nova dieta milagrosa? Nada disso. “A minha medicina não é comer alimentos, eu não sou nutrólogo, eu não sou nutricionista, eu não sou dietólogo, eu não passo dieta. Eu estou trabalhando com mudança de cultura, mudança de aproveitamento material do que o planeta dispõe para a gente”. Para o Dr. Alberto, a revolução está em buscar a harmonia com a natureza e com o planeta em que habitamos. E onde está a ciência da alimentação viva? Nas sementes que “acordam” quando germinadas. É delas que vem a mais viva porção da história toda. Já as carnes, estão fora do menu. Em seu lugar, entra o pão essênio, assado ao sol ou desidratado, a graminha do trigo e muitas folhas verdes, tudo orgânico.


Na mesa do Dr. Alberto Gonzalez também não entra açúcar, só o naturalmente presente nas frutas. Parece um mundo sem delícias? Em “Lugar de Médico é na Cozinha”, da Editora Alaúde, o médico e chef dá sugestão de quase cem receitas, da entrada ao prato principal e sobremesa. E pra quem acha tudo muito “esotérico”, Dr. Peribanez Gonzalez rebate: “Isso não é exotismo de terapeuta estilo pós-hippie” e completa, “a prática médica que eu faço é a reorganização homeostática, fisiológica, do terreno biológico de uma pessoa através da reorganização do sistema do tecido fluído que é o sangue, fazer o sangue se livrar dos fungos, que são fungos oportunistas que vivem em um sangue cheio de açúcar, por exemplo.”


Prepare-se para esta leitura. “Lugar de Médico é na Cozinha” pode até soar como um tratado vegetariano, mas atenção: está longe de ser um monte de “abobrinhas”, no sentido literário. São 300 páginas que podem mudar a maneira como você vê a relação entre alimentação, espiritualidade e saúde, com fundamentos: “O meu livro é útil, pra todo mundo ler, mas também está impregnado de ciência”, avisa o médico.
Saúde & Lazer


http://www.saudelazer.com/
Fornecido por Jornal Saúde & Lazer

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Como usar e preparar os grãos de forma saudável e benéfica?



(artigo de Pat Feldman- retirado site crianças na cozinha)
A bem intensionada recomendação atual para se consumir grãos integrais como faziam nossos ancestrais e farinhas de grão integrais é, em parte, enganosa, e pode trazer sérias consequências para a nossa saúde. Sim, nossos ancestrais consumiam grãos integrias, mas nem de longe, da forma como consumimos atualmente. Nosos ancestrais, sabiamente, deixavam de molho ou fermentavam seus grãos antes de onsumi-los ou prepará-los na forma de mingaus, pães, bolos, etc. Um rápido passeio pela culinária tradicional do mundo nos prova esta verdade: ma Índia, o arroz e a lentilha são fermentados por pelo menos 2 dias antes de serem preparados como idli e dosas; na África os nativos deixam a farinha de milho grossa deixada de molho durante a noite para depois adicioná-la em sopas e caldos, e eles fermentam milho ou amaranto por vários dias para então produzir ummingau azedo, conhecido por ogi; em outras culturas o mesmo prato era preparado com aveias deixadas de molho; em alguns países orientais e latino-americanos o arroz passa por uma longa fermentação antes do seu preparo; a Etiópia tem seu tradicional pão injera, preparado com o grão “teff”, que é fermentado por muitos dias; bolos de milho mexicanos, conhecidos como pozol, são fermentados em folhas de bananeira; antes da introdução dos fermentos comerciais, os europeus assavam pães pesados, massudos, feitos a partir de fermentação natural; os pioneiros norte-americanos eram famosos por seus pães de massa azeda, panquecas e biscoitos. Talvez alguns senhores e senhoras de mais idade ainda se lembrem da recomendação de deixar de molho, que vinha escrita nos pacotes de aveia para mingau de antigamente…

Eu não sei bem de onde vinha esse conhecimento ancestral de deixar grãos de molho ou fermentando antes de consumi-los, mas é importante citar que estas práticas se adequam muito bem ao que a ciência moderna sabe sobre os grãos.

Todos os grãos contém ácido fítico (um ácido orgânico no qual o fósforo é ligado) em sua camada mais externa. O ácido fítico pode-se lgar ao cálcio, magnésio, cobre, ferro e especialmente ao zinco no trato intestinal e bloquear a sua absorção. É por isso que uma dieta rica em grãos integrais não fermentados pode levar a sérias deficiências de minerais e perdas ósseas. A moderna, mas incorreta recomendação para o consumo de grandes quantidades de grãos integrais normalmente melhora o trânsito intestinal num primeiro momento, mas pode levar a problemas como a síndrome do intestino irritado, entre outros desagradáveis efeitos colaterais a médio e longo prazo.

Deixar de molho permite que enzimas, lactobacillus e outras substâncias quebrem e neutralizem o ácido fítico. Um mínimo de 7 horas de molho em água morna e meio ácido (conseguido com soro de iogurte ou gotinhas de limão) é capaz de neutralizar uma grande parcela do ácido fítico contido nos grãos. A simples prática de deixar grãos de molho por um período antes de consumi-los irá aumentar enormemente seus benefícios nutricionais.

Deixar de molho em água morna também irá neutralizar inibidores enzimáticos, presentes em todas as sementes, e predispões a produção de numerosas enzimas benéficas. A ação dessas enzimas também aumenta as quantidades de vitaminas disponíveis, especialmente as vitaminas do complexo B.

Os pesquisadores também aprenderam que certas proteínas dos grãos, especialmente o glutem, são bastante difíceis de digerir. Uma dieta rica em grãos integrais não fermentados, em particular os grãos com alto teor de glútem como o trigo, sobrecarrega enormemente todo o mecanismo digestivo. Quando este mecanismo digestivo “gasta” por causa da idade avançada ou por excesso de uso, os resultados são observados na forma de alergias, doença celíaca, doenças mentais, indigestão crônica e crescimento descontrolado de candidas. Pesquisas recentes ligam a intolerância ao glútem com esclerose múltipla. Durante o processo de molho ou fermentação, o glútem e outras proteínas de difícil digestão são parcialmente quebradas em componenetes mais simples que são mais facilmente digeridos pelo nosso organismo.

Animais que se alimentam basicamente de grãos e outras plantas, são animais que possuem pelo menos 4 estômagos! Seus intestinos são mais longos, assim como o processo digestivo como um todo. O ser humano, por outro lado, tem apenas um estômago e um trato digestivo bem menor que o de animais herbívoros. O trato digestivo menor, também permite que produtos animais sejam digeridos rápido o suficiente para não apodrecerem no intestino, mas dificulta a digestão de grãos – a menos é claro, que se peça ajuda às “bactérias boazinhas”. Elas agem no processo de molho ou fermentação a que todos os grão deveriam ser submetidos antes do consumo.

Os grãos são normalmente divididos eu duas categorias. Aqueles que contém glúten, como aveia, cevada e especialmente o trigo não devem ser consumidos a não ser que sejam previamente fermentados ou deixados de molho. Trigo sarraceno, arroz e amaranto, por sua vez, não contém glúten e são mais fáceis de digerir. O arroz integral e o amaranto contém menores doses de fitatos em comparação com outros grãos, então se for para consumir algum grão sem deixar de previamente de molho, que este grão seja o arroz integral ou o amaranto. Mas mesmo assim é necessário cozinhá-los lentamente, em fogo baixo, e sempre utilizando um caldo caseiro à base de carnes e ossos (o mocotó, tutano dos ossos, facilita a digestão desses grãos). Este cozimento lento na presença do mocotó neutraliza alguns dos poucos fitatos e proporciona uma boa dose de minerais ao prato. A panela de pressão jamais deveria ser utilizada. O cozimento em panela de pressão é excessivamente rápido, prejudicando a digestão.

A quinoa, original da América do Sul é tida desde estudos antigos, como um bom estimulante da produção de leite materno. Tecnicamente a quinoa não é um grão, mas sim um fruto da famíia Chenopodium, e contém excelentes propriedades nutricionais. Qualquer produto à base de quinoa deve ser sempre deixado de molho previamente. Os antinutrientes presentes na quinoa são neutralizados desta forma.

Retirado do site, crianças na cozinha_Pat Feldman

Óleo de Fígado de Bacalhau

Óleo de Fígado de Bacalhau: Uma Tradição Que Faz Bem!
(Dr Alexandre Feldman)

Antigamente, as mães e avós não deixavam faltar, na vida de seus filhos e netos, uma colher diária de óleo de fígado de bacalhau. Elas sabiam – aprenderam de suas próprias mães e avós – que ele faz bem. Essa sabedoria popular estende-se a várias civilizações muito antigas, cuja saúde, constituição física, agilidade mental, sobreivência e prosperidade dependiam de ingredientes da sua alimentação. Nessas culturas, o óleo de fígado de bacalhau era reverenciado! Tomá-lo ou não, fazia toda a diferença. E como veremos, ainda pode fazer!

Se de um lado, a ciência contemporânea séria estuda e comprova, a cada dia, os importantes benefícios do óleo de fígado de bacalhau, de outro, infelizmente alguns profissionais de saúde acham que esse óleo não serve para nada. Claro, ninguém pode patentear o coitado do bacalhau, portanto a indústria farmacêutica não possui o menor interesse em divulgá-lo…

O óleo de fígado de bacalhau é uma fonte importante de nutrientes essenciais, porém difíceis de serem obtidos na dieta contemporânea: Além de ácidos graxos ômega-3, ele é rico em vitaminas A e D pré-formadas, podendo conter pequenas quantidades de vitamina K, vital para a saúde do sangue e dos ossos.

A vitamina D promove a absorção e transferência de cálcio através das membranas celulares. Essa transferência cálcio é importante não apenas para os ossos, mas também para o bom funcionamento do cérebro e sistema nervoso.

A vitamina D também influencia a absorção de magnésio e zinco. Níveis adequados de cálcio, magnésio e zinco no cérebro são fundamentais para a neurotransmissão. Doenças como a enxaqueca, depressão, ansiedade, pânico, fibromialgia e síndrome do déficit de atenção, têm como base um mau funcionamento na neurotransmissão.

Um estudo norte-americano publicado em 7 de setembro de 2006 na revista Epidemiology and Infection, relata que a forma biologicamente ativa de vitamina D (que se encontra no óleo de fígado de bacalhau) possui propriedades antiinflamatórias!

A vitamina D contribui para o equilíbrio hormonal. Estudos científicos associaram sua ingestão à melhora de doenças como ovários policísticos, infertilidade, TPM e enxaqueca menstrual.

Estudos demonstram que estados de deficiência de vitamina D produzem sintomas que são confundidos com fibromialgia e síndrome da fadiga crônica. Ambas essas doenças, freqüentemente, coexistem com a enxaqueca.

A vitamina D regula uma enzima chamada tirosina hidroxilase, necessária para a produção de neurotransmissores como a dopamina, adrenalina e noradrenalina. O desequilíbrio desses neurotransmissores está associado à enxaqueca e depressão, entre outras doenças. Leia mais a respeito da relação entre neurotransmissores e enxaqueca no meu livro, “Enxaqueca – Só Tem Quem Quer”.

Para ser assimilada pelo organismo de maneira adequada, a vitamina D precisa ser ingerida juntamente com gordura, pois ela dissolve-se na mesma, facilitando a sua absorção. Além disso, é desejável que mantenha uma proporção adequada com a vitamina A. Ambos esses requisitos estão presentes no óleo de fígado de bacalhau.

O óleo de fígado de bacalhau também contém ômega-3, conhecido por suas propriedades antiinflamatórias.

Quantas qualidades para um único alimento!

Existem várias qualidades de óleo de fígado de bacalhau. Um produto, por exemplo, pode ostentar o rótulo de “óleo de fígado de bacalhau”, mas se você ler atentamente a lista de ingredientes, poderá encontrar vários não desejáveis à saúde, como óleo de soja, aromatizantes, corantes, sabor artificial, etc. Por isso, fique de olho.

Algumas farmácias de manipulação possuem óleo de fígado de bacalhau puro em seus estoques, mas só podem vendê-lo mediante receita médica. Por isso, uma boa idéia é conversar com seu médico a respeito. Ele poderá orientá-lo quanto à dosagem mais adequada para o seu caso.

Existem drogarias que possuem o óleo de fígado de bacalhau na forma de cápsulas. Estas podem ser adquiridas diretamente, sem receita médica. Mas cuidado, existem alguns que não são puros, portanto leia os rótulos com atenção.

Não confunda “Óleo de Peixe” com “Óleo de Fígado de Bacalhau”. Prefira o último.

Ao consumir o óleo de fígado de bacalhau, certifique-se de ingerir bastante cálcio. Sugiro, como fonte de cálcio, o iogurte natural integral. Esse detalhe é importante para a saúde dos seus ossos. Não faz bem aos ossos ingerir vitamina D sem ingerir cálcio suficiente.

Na minha experiência, o óleo de fígado de bacalhau é um excelente suplemento. Por isso, minha dica é: converse com seu médico de confiança a respeito e verifique se esse suplemento é adequado para você.

Conheça o site do Dr Alexandre Feldman_ http://medicinadoestilodevida.com.br/

Você já mediu Seus Níveis de Vitamina D???

Eu já havia escrito, anteriormente um artigo sobre um superalimento para crianças, rico em vitamina D. Mas a importância da vitamina D não se restringe às crianças. Na verdade, a vitamina D possui um papel vital para os adultos. Ela determina os níveis de cálcio, magnésio, ferro e zinco nas nossas células. Contribui importantemente para o equilíbrio hormonal e para a saúde do cérebro e sistema nervoso, além de influenciar positivamente a nosssa imunidade, humor e níveis de insulina.

A vitamina D ativa, nas glândlulas adrenais, uma enzima chamada tirosina hidroxilase, necessária para a produção de dopamina, adrenalina e noradrenalina. Baixos níveis de vitamina D podem contribuir com sintomas de cansaço crônico, fibromialgia, enxaqueca e depressão.

Baixos níveis de vitamina D podem estar associados a uma série de doenças autoimunes, entre elas, a tireoidite, artrite reumatóide, doença de Crohn, esclerose múltipla e síndrome de Sjögren.

Além disso, a diminuição de vitamina D pode estar associada a problemas como osteoporose, infertilidade, ovários policísticos, câncer de próstata, mama, pele e intestinio grosso.

Infelizmente, como já comentei no meu artigo anterior, a nossa alimentação contemporânea é pobre em vitamina D. Além disso, a indústria da “saúde” tem contribuído para criar uma verdadeira fobia ao Sol, nosso maravilhoso Sol, fonte de vida, energia e – sim! – Vitamina D! Sem sol e sem alimentos ricos em vitamina D, os níveis dessa substância podem cair a ponto de gerarem uma série de problemas de saúde. Problemas bastante comuns, por sinal.

No meu consultório, tenho pedido para todos os meus pacientes que realizem a dosagem de vitamina D no sangue, em um laboratório de análises clínicas de sua preferência. Muitos deles vêm com resultados bem baixos, o que pode justificar muitos dos seus sintomas. E a deficiência de vitamina D pode ser tratada naturalmente! Falaremos sobre isso em artigos futuros.

Por isso, minha dica desta semana é: solicite ao seu médico um pedido de dosagem de 25-hidróxi-vitamina D no sangue. Esta fração da vitamina D é o melhor indicador da situação total da vitamina D no organismo. Portanto, repito: certifique-se que o pedido seja, especificamente, de dosagem de 25-hidróxi-vitamina D. E quando descobrir sua dosagem, compartilhe-a aqui com os demais leitores, deixando o seu comentário.
Dr Alexandre Feldman - Site Enxaqueca.com.br

(http://www.enxaqueca.com.br/blog/

Uma Análise sobre a Ração Humana

Quem é que já não conhece ou já ouviu falar sobre Ração Humana!? Ela faz parte da rotina alimentar de muitas pessoas, principalmente daquelas que querem/ou precisam perder peso.
Hoje existem muitas coisas disponíveis no mercado que vendem a idéia de "promover a saúde". Contudo, nem tudo é apropriado e o que seria para promover a saúde, pode causar grandes danos. Por isso é importantíssimo pesquisar e buscar toda informação possível,(antes de fazer uso), sobre qualquer coisa que envolva nossa saúde. E foi isso que fiz em relação a "ração humana".
A princípio, imagina-se realmente que por ser constituída por cereais e grãos, ela não teria nenhuma contra indicação, contudo a história não é bem assim. Existe muita desinformação a respeito do consumo adequado desses produtos, assim como de tantos outros, mesmo que sejam "naturais". Por isso, não aceite nada antes de fazer uma boa pesquisa e análise. Busque toda informação possível, não se deixe ser guiado e condicionado pela mídia e pela moda. O texto abaixo é bastante esclarecedor. Leia e faça uma reflexão.

Ração Humana - FUJA DELA! ( Dr Alexandre Feldman)

Ração Humana: não recomendo, ela pode causar prejuízos a saúde.
Uma assim chamada “ração humana” tem recebido destaque cada vez maior na mídia brasileira, inclusive em revistas de circulação nacional. No meu consultório, cada vez mais pacientes perguntam minha opinião sobre ração humana. Em vários sites, lemos que ração humana não possui contraindicação. Que ração humana pode ser consumida no lugar de uma das refeições. Que ração humana ajuda a perder peso. Que ração humana contribui para a saúde do coração e vasos sanguíneos, alivia sintomas da menopausa, solta o intestino. Lê-se até que ração humana ajuda a combater flacidez!

Ração Humana – A Verdade Tóxica Por Trás dos Grãos e Cereais

A própria FAO, segmento da Organização das Nações Unidas (ONU) para a agricultura e alimentação, reconhece e informa a verdade: os grãos-legumes (por exemplo, soja) e grãos-cereais (por exemplo, trigo e aveia) contêm, naturalmente, uma série de substâncias tóxicas. Se ingeridas, essas substâncias interferem negativamente com vários aspectos da saúde humana.

Os grãos-legumes e grãos-cereais como aqueles presentes na ração humana, contêm antinutrientes. Antinutrientes são substâncias naturais que interferem negativamente com a absorção de nutrientes do nosso organismo. Entre esses nutrientes cuja absorção é prejudicada pelos antinutrientes dos grãos da ração humana estão o ferro (importante para a formação de hemoglobina do sangue), o magnésio (importante para manter o organismo sem dor, entre muitas outras funções), zinco (associado à fertilidade, inteligência e uma série de outras funções), cobre, cálcio, manganês, etc.

Os grãos, como os presentes na ração humana, contêm substâncias naturais tóxicas como, por exemplo, inibidores de protease, inibidores da amilase, hemaglutininas, saponinas, cianogênios, queladores de metais, entre outras. A presença dssas substâncias não apenas reduz o valor nutricional dos alimentos que você come, mas coloca em risco a sua saúde. (Quero aproveitar para deixar claro que não sou contra o consumo dessses grãos, mas a favor de ingeri-los sem tais antinutrientes. E isso é perfeitamente possível. CLIQUE AQUI e também AQUI para saber como prapará-los em casa de modo a neutralizar todas essas substâncias tóxicas dos seus grãos-legumes e grãos-cereais, e assim poder consumi-los em sua forma maximamente nutritiva).

Grãos-Cereais e Grãos-Legumes Integrais da Ração Humana Contêm tudo isso.

E a ração humana é justamente à base desses grãos!

Então, quando você come ração humana, pode ter certeza de que está ingerindo essas substâncias tóxicas, também.

Os inibidores da protease e amilase, presentes nos grãos, inclusive os que compõem a ração humana, são prejudiciais ao nosso organismo pois inibem a ação de importantes enzimas digestivas, resultando numa digestão incompleta (e portanto absorção prejudicada) de nutrientes como proteínas e carboidratos.

As hemaglutininas presentes nos grãos, inclusive os que compõem a ração humana, são substâncias que tornam nosso sangue mais coagulável que o normal.

As saponinas que se encontram nos grãos, incluindo aqueles que compõem a ração humana, possuem propriedades hemolíticas e, segundo estudos, inibem o crescimento (Cheeke PR: ”Nutritional and physiological properties of saponins.” Nutr. Rep. Intern. 13: 315).

Os cianogênios presentes nos grãos, incluindo os grãos presentes na ração humana, são substâncias altamente tóxicas pois se transformam facilmente em cianeto, que por sua vez interfere negativamente com a utilização de oxigênio pelas nossas células.

Assim, componentes da ração humana como a farinha de arroz integral, a aveia em flocos, o farelo de aveia, o milho do fubá, a fibra de trigo e principalmente a farinha de soja, contêm uma série de toxinas, inclusive inibidores de enzimas como a tripsina, quimotripsina, serina-endopeptidase e cisteína-protease.

Os grãos, inclusive aqueles presentes na ração humana, são oleaginosos, ou seja, contêm em sua composição óleos delicadíssimos (por exemplo, de soja, de gérmen de trigo, de aveia, de milho) que se oxidam facilmente uma vez esfarelados esses grãos. Portanto, as farinhas e farelos presentes na ração humana contêm uma coleção de óleos oxidados. Óleos oxidados fazem mal para o coração, para as artérias, para a saúde como um todo, favorecendo o aparecimento e a manutenção de doenças degenerativas, dores crônicas e acelerando o processo de envelhecimento.

As fibras presentes nos componentes da ração humana, ao contrário da crença generalizada, não são necessariamente saudáveis. Fibras podem machucar, irritar a delicada parede intestinal. Essa irritação, que pode ser provocada não apenas pelas fibras mas também pelo gluten que se encontra no trigo e aveia, presentes na ração humana, faz com que aumente o número de evacuações, mas também propicia a má absorção de nutrientes. Por favor CLIQUE AQUI para ler explicações mais completas sobre as possíveis consequências dessa má absorção.

Alguns dos componentes da ração humana, como o trigo e a soja, são altamente alergênicos, encontrando-se inclusive entre os primeiros da lista dos alimentos mais alergênicos que se conhecem.

Incrível, portanto, alguns órgãos de imprensa difundirem que a ração humana não tem contraindicações. A propósito: E quem tem doença celíaca? Pode comer ração humana?? Óbvio que não!

As isoflavonas presentes na soja, componente da ração humana, são disruptores endócrinos. Longe de panacéias para resolver problemas hormonais, as isoflavonas interferem negativamente com o bom funcionamento da glândula tireóide outros hormônios do nosso organismo e deveriam ser evitadas a qualquer custo.

O guaraná em pó, presente na ração humana, possui propriedades estimulantes do sistema nervoso central (cérebro), o que não é nada bom se você consumir rotineiramente.

O cacau em pó, presente na ração humana, também possui ação estimulante do sistema nervoso central e não deveria ser utilizado rotineiramente. Estimulantes do sistema nervoso central são particularmente nocivos para fetos, pois essas substâncias atravessam a barreira hematoplacentária.

Conclusão: A febre atual envolvendo a assim chamada “ração humana” é mais uma prova da desinformação da qual nossa população é vítima. Não recomendo ração humana para ninguém.

(Retirado do site Medicina do Estilo de Vida - Dr Alexandre Feldman)

Frutas e Legumes no topo dos Alimentos Longevos



Investigadores do National Centenarian Awareness Project, experimentaram fazer um perfil das pessoas que passam dos cem anos. Na sua descoberta a principal característica é a frugalidade da alimentação, isto é, comem pouco e mantêm um regime baixo em calorias, saudável e equilibrado. Tipicamente comem de tudo um pouco e não têm o hábito de comer muito à noite. Frutas e legumes têm a prioridade na sua alimentação, pois são naturalmente ricos em antioxidantes (vitaminas A, E e betacaroteno). Os antioxidantes naturais previnem o envelhecimento e reduzem a quantidade de radicais livres, responsáveis pela morte das células.
No Centro de Envelhecimento da Universidade de Tufts, de Boston, Estados Unidos, as frutas e legumes foram classificados segundo as suas propriedades antioxidantes. Na categoria das frutas, as melhores variedades são o mirtilo, a amora e o morango, seguidos da laranja, do kiwi, da banana e da cereja. Entre os legumes, couve, cenoura, abóbora, espinafre, brócolos e beterraba. E ainda alho, cebola, batata, arroz e trigo.

Fonte: http://alimentacaoviva.blogspot.com/2010/03/longevidade.html